28 de novembro de 2019

O Egito e seus segredos!!!


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Egito. Quando falamos de Egito nos vem inúmeras coisas em nossas mentes como pirâmides, desertos, múmias, sarcófagos, faraós e esfinges, estamos aqui falando de um grande império da antiguidade, não um império expansionista e conquistador como aconteceu posteriormente com Roma, mas sim um império no sentido de um governo gigantesco, organizado e liderado por um único homem, o rei divino (poder centralizado) mais conhecido como o Faraó.
Nesse artigo vou expor aqui um pouco da vida egípcia antiga, desde sua "fundação" do ano 3000 a.C até o reinado novo com a dinastia Ptolomaica, falarei de suas grandes construções, quem as construiu, a unificação do baixo e do alto Egito, quem conseguiu fazer tal unificação, a vida egípcia, seus deuses, ritos e cerimônias, o processo de mumificação, para que serviam as múmias, também sobre a ùnica faraní( Faraó mulher) que se tem notícia no Egito antigo entre outras coisas. Como vemos o Egito é muito mais do que pirâmides, múmias e faraós é um lugar riquíssimo de história, no rumo de vida da humanidade não podemos excluir um dos maiores impérios da antiguidade, o Egito.

O Egito: Uma dádiva do Nilo

A história do Egito podemos dizer que vai além de 3.000 a.C, mas costumamos dizer que o Egito como conhecemos um reino unificado começou nessa data quando o rei Menés (Narmer), há indicios que esses dois nomes fossem uma só pessoa, unificou o alto e o baixo Egito e se tornou rei de um único território, o Egito.
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Como o título supõe o Egito é considerado uma dádiva do Nilo( frase do historiador HERÓDOTO) pelo motivo óbvio, o Egito está localizado em um lugar extremamente seco e árido e sem o Nilo não seria possível se desenvolver naquela região nenhuma civilização por mais simples que fosse. Nos primórdios da ocupação do território que posteriormente seria o Egito, os povos nômades se estabeleceram no delta do Nilo e ali começaram a se fixar na terra usufruindo do rio para tudo, quando o Nilo enchia, inundava tudo a quilometros dessa forma quando o rio secava novamente se estabelecia lá um tipo de 'mangue' ou seja terra muito úmida e propícia para o plantio e dessa forma outros povos foram se estabelecendo perto do Nilo.
Os historiadores dizem que tudo isso só foi possível por causa de um único motivo: A Hipótese Causal Hidráulica, que de grosso modo os historiadores afirmam que o controle das águas do rio Nilo foi o principal motivo para a formação de um estado na região, sem o controle no uso das águas não haveria como qualquer sociedade progredir naquela região tão árida e seca.
A história propriamente dita do Egito se estende por 30 séculos. desde a unificação egípcia no ano 3.000 a.C até o ano 300 a.C, dentro desse período ocorre as mais fantásticas histórias do mundo egipcio, 30 famílias ou dinastias reversaram-se e passaram pelo poder, logicamente não temos condições históricas, científicas e nem relatos suficientes para estudarmos todas as dinastias. Esse enorme periodo foi dividido em 7 eras: a Inicial( era arcaica, a partir da unificação egípcia); Três eras de grandezas( O alto, o médio e o Baixo Egito); as eras intermediárias( Espaço de tempo entre as três eras de grandeza, entre o alto e o médio e entre o médio e o baixo, foram duas eras intermediárias); e o período final( que trouxe a derradeira decadência do Egito).
A era Arcaica: Se estende do ano 3000 a.C compreende as duas primeiras dinastias que se tem notícias no Egito antigo(1-2) e vai até por volta do ano 2400 a.C que é quando começa o período do Alto Egito, Como o próprio nome nos diz foi um período muito arcaico ou seja de menor expressão em comparação aos outros períodos egípcios.
O Reino Antigo: Também conhecida como a era das pirâmides, foi ai que se começou a construir as pirâmides como nos é conhecida hoje, esse período se estende do ano 2400 a.C até por volta de 2100 a.C. Esse período corresponde quatro dinastias(3-6).
OBS: ALGUNS HISTORIADORES NÃO RECONHECEM A SEPARAÇÃO ENTRE O PERÍODO ARCAICO E O REINO ANTIGO, DEIXANDO ASSIM DESSA FORMA COMO UM UNICO PERÍODO,SENDO ASSIM TODO ESSE PERÍODO CORRESPONDE AO REINO ANTIGO.
Primeiro período intermediário: Em geral todos os períodos intermediários foram períodos de instabilidade políticas no Egito, causadas por inúmeros motivos entre eles podemos citar, falta de organização política, invasão de povos estrangeiros que enfraqueceu a estrutura egípcia e catástrofes naturais. Esse período corresponde a 4 dinastias e meia.(7-10; e metade da 11)
OBS: TODOS OS PERÍODOS E DINASTIAS ATÉ AQUI CITADOS SE ENCONTRAM NO QUE COSTUMAMOS CHAMAR DE PERIODO DE COBRE.
Reino Médio: O reino médio. Corresponde do fim da décima primeira a se estende até a décima segunda( 11-12). Esse período corresponde ao que chamamos de Período inicial do Bronze.
Segundo período intermediário: particularmente esse período é marcado pela invasão dos Hicsos ao território egipcio e seu dominio. É nesse período que se chega ao apogeu do Bronze que vai se estender até o fim do terceiro período intermediário. Esse período corresponde cinco dinastias( 13- 17)
Reino Novo: É caracterizado por um período de expansão imperial egipcio e corresponde a
três dinastias( 18-20)
Período Final: Vamos deixar todas as outras dez dinastias restantes dentro desse período que pode ser dividido em dois: terceiro período intermediário e a Época Tardia.
No Terceiro período intermediário: corresponde a 4 dinastias que vai da vigésima primeira até a vigésima quarta(21-24). A Época Tardia é o último período da história egípcia e corresponde a exatamente seis dinastias da vigésima quinta a trigésima( 25-30), esse período corresponde a fazes de domínios dos Persas e Assírios sobre o Egito. Após isso tem-se por encerrada a grande história do Egito antigo como um império.
Colocando em números, melhor dizendo em datas todos esses períodos da história egípcia temos a seguinte tabela:

Era Arcaica: 3000 a.C - 2649 a.C
Reino Antigo: 2649 a.C - 2134 a.C
Primeiro período Intermediário: 2134 a.C - 2040 a.C
Reino Medio: 2040 a.C - 1640 a.C
Segundo período intermediário: 1640 a.C - 1550 a.C
Reino Novo: 1550 a.C - 1070 a.C
Terceiro período intermediário: 1070 a.C - 712 a.C
Época Tardia: 712 a.C - 332 a.C.

A ESCRITA EGÍPCIA.

A escrita para os egípcios tinham uma gigantesca utilidade tanto em relação as coisas sagradas quanto nas cotidianas. Ela surge primeiramente como um fator de necessidade. Não podemos esquecer que a sociedade egípcia era conhecida como sociedade palaciana-aldeã. Na prática, significava que o palácio era sustentada pela aldeia, ou seja, como forma de imposto, pago ao faraó, dono de todas as terras, os egípcios pagavam impostos em forma de produção agrícola. Mas como registrar quem pagou o imposto ou não? Esta foi a solução encontrada, a escrita. Logicamente, a escrita passou a ser utilizada para bem mais funções além da contabilização de impostos. A escrita tornou-se portanto uma forma de diferenciação social, sendo esta restrita as escribas. Na verdade existiam três tipos de escrita no Egito: HIEROGLIFICA ( geralmente utilizada em escritas nos túmulos), HIERÁTICA ( simplificação da hieroglifica)  e a DEMÓTICA ( utilizadas para escritoas de menor importãncia)


Hieroglifica          Hierática              Demótica

Dentro desses períodos egipcios ocorreram as mais belas, intrigantes e maravilhosas histórias de um povo que deu muito para a modernidade. Um dos pontos altos da sociedade egipcia era a organização política egipcia.
Na ponta da pirâmide estava o Faraó( rei, as vezes considerado a reencarnação de um deus, as vezes considerado o próprio deus), abaixo do rei estava o Tjaty = Vizir( Tjaty/Vizir: era o Braço direito do faraó, era um administrador, um primeiro ministro, era geralmente irmão do rei ou uma pessoa muito influente), abaixo do Tjaty estava a administração que era os funcionários e especialistas pessoas que trabalhavam diretamente ou indiretamente com o rei, funcionários que trabalhavam dentro dos palácios. Abaixo vem os Camponeses/ Criadores, eram as pessoas que trabalhavam no Egito (rsrsrsr).
Ao contrario do que pensam muitos, as grandes construções egípcias não foram construídas por escravos e sim pelos próprios egipcios, sempre remunerados pelo faraó.
A economia do Antigo Egipto assentava na agricultura. Em teoria todas as terras pertenciam ao rei, mas a propriedade privada foi uma realidade. Os documentos revelam que a partir da IV dinastia afirmou-se uma tendência para a privatização do solo, resultado de doações de terras por parte do rei aos funcionários ou da aquisição desta por parte dos mesmos. Por altura da V dinastia os templos possuíam também grandes propriedades.
Outro ponto alto da vida egípcia, talvez o mais alto era a religião, não é nenhum exagero dizer que quase tudo na vida egípcia girava em torno da religião,por exemplo os maiores templos, riquezas, pirâmides, riquezas, tudo isso, tem um motivo religioso.
Como sabemos os egípcios eram altamente religiosos, todos politeístas ou seja, adoravam vários deuses, acreditavam na vida após a morte, adoravam animais (Zoomorfismo) e adoravam deuses que eram representados com o corpo metades animais e metades homens( Antopozoomorfismo).
No Egito havia três tipos de religiões a religião oficial, com doações e oferendas que eram aquelas praticadas pelos faraós e deuses, havia também religião osiriana que era a religião dos mortos e a religião popular aquelas que os animais eram os principais adorados.
Abaixo está uma lista de deuses egípcios e como são representados:

*Bastek: Deusa das cidades(gato) deus local.
*Sobek: Deus das águas do nilo(crocodilo) deus local.
*Taweret: Deusa das mulheres grávidas, da fertilidade e dos campos(Hipopótamo).
*Hórus: Deus do céu(Falcão) deus universal.
*Seth: Deus da desordem, dos desertos e da guerra(chacal).
*Anúbis: Deus da mumificação/embalsamento(cabeça de chacal)
 *Háton: Deusa das mulheres/árvores/sexualidade(disco solar,chifre de vaca, cabeça de vaca ou corpo de vaca)
*Thot: Deus da escrita e da contagem( Cabeça de íbis ou de balbuíno)
*Min: Deus da fertilidade Masculina.

Existiam outros milhares de deuses egípcios, colocamos esses para verem como os egipcios levavam a questão religiosa tão a sério, com sua sociedade teocrática(Deus(es) no centro).
Envolto dessa religiosidade toda, os faraós mais por motivos políticos do que motivos religiosos se alto denominavam enviados dos deuses, reencarnação dos deuses ou o próprio deus, com o título de um ser divino, o mesmo teria total proteção contra ataques, pois quem iria atacar, destronar ou matar um ser "divino" como o faraó?
Um ponto alto da religião egípcia e que deixou legado para a posteridade foram as pirâmides, complexos funerários que acolhiam o corpo do rei em sua viagem ao além. A prática da mumificação foi de grande importância para o desenvolvimento e o conhecimento de técnica medicinais, o conhecimento do corpo humano e seu funcionamento auxiliou na cura e precauções de doenças. Os egípcios praticavam, por exemplo, pequenas cirurgias. para além da função médica, a mumificação foi desenvolvida para preparar o corpo do egípcio para vida após a morte e no Julgamento de Osíris. Por este motivo, todos os órgãos do morto eram retirados do corpo, deixado apenas o coração.

O JULGAMENTO DE OSÍRIS.
Após a morte, os egipcios criam que haveria um julgamento presidido pelo deus Osíris. O morto seria levado ao julgamento pelo deus Anubis e deveria fazer sua defesa ( presente nos livros dos mortos aos 42 juízes) e teria seu coração ( símbolo de sua mente, ações) pesado em uma balança, o contrapeso seria uma pena. Caso o coração fosse mais leve que uma pena, ele iria viver para sempre no "paraíso", caso o coração pesasse mais que a pena, este sofreria a morte da alma e seu coração seria devorado pela deusa Ammut ( a devoradora de mortos)



A imagem acima mostra a cena do julgamento de Osiris.
Osiris está sentado em seu trono.
Anubis, o deus com a cabeça de Chacal, levando o morto ante a presença de Anubis.
Os 42 juízes, sentados, mostrados acima da imagem.
A balança que pesava o coração(intenções ações) dos mortos.
O deus Ammut, esperando o resultado para devorar o coração do morto.

A história Egípcia é simplesmente fantástica e encantadora, por séculos as pesquisas arqueológicas foram descobrindo pequenas parcelas da vida deste povo tão incrível. Ainda há muito a se descobrir sobre esta civilização.

2 de agosto de 2010

A “negra” história estadunidense: Imperialismo, dominação e riqueza a custa de sangue, roubo e descaso.


Antes de qualquer coisa, venho esclarecer para aqueles que possam achar o título um tanto preconceituoso pela expressão “negra” ser utilizada aqui como sinônimo de uma história ruim. Não uso tal expressão de modo pejorativo e nem tento por meio desse dizer que quando uma coisa é negra venha a ser ruim (até porque o autor desse trabalho é negro), mas sim no sentido de cor propriamente dita, a cor negra remete a escuridão e se tratando da história estadunidense que foi um império construído a custa de sangue, roubo e descaso, foi um período escuro da história e que poucos conhecem ou dão o devido credito.

O grande império estadunidense como ficou conhecido a partir do século XX e se estendeu até hoje, sendo o país mais influente do mundo, mais poderoso economicamente, um dos mais poderosos militarmente, o país que tem cadeira cativa na bancada da ONU, entre tantas outras qualidades exercidas pelos chamados americanos, os Estados unidos estão no cenário mundial como o centro do mundo, e sua influência é notória em todos os lugares, desde a sua língua que é a mais falada no mundo (não no sentido de quantidade de paises falando, nessa classificação o inglês seria a terceira língua mais falada e sim no sentido de que é a língua que mais pessoas falam no mundo diariamente)¹, mas alguém pode dizer que o inglês não é de origem estadunidense, mas mesmo assim fica claro que não é por cauda da influência da Inglaterra nos dias atuais que se estuda, se fala ou se escreve o inglês, e sim pela influência dos Estados unidos da América.

Desde a cidade mais influente do mundo conhecida como Nova York, passando pelos seus fast food presente em todo mundo como o Mcdonalds, seu maravilhoso parque temático como a Disney que é conhecido em todo o mundo, inclusive por causa dos seus desenhos que são exibidos há muitos anos em inúmeros países, seus filmes e estrelas de Hollywood, suas músicas que às vezes as letras são vazias e fúteis, mas já que são cantadas por grandes estrelas americanas fazem sucesso em todo mundo. Só no Brasil mais de um milhão de pessoas viajam para os Estados unidos todo ano, em busca de trabalho, dinheiro, passeio, diversão, entre outras coisas, enfim hoje os Estados Unidos é visto como o país da oportunidade, o país da liberdade e todos vão em busca do sonho americano.

Mas o que muitos não sabem é que os Estados unidos se transformou nessa grande potência mundial com tantas atratividades e esperanças, riquezas através de submissão, imperialismo, roubo e sangue, e é exatamente isso que vamos discutir a partir de agora entendendo desde a sua independência até os dias atuais como se desenvolveu a história estadunidense no mundo.

É estranho imaginar como alguém que se considera subjugado, que se considera injustiçado, roubado e sem direito a liberdade que todos devem gozar podem após conseguir todos os seus direitos, subjugar, privar de liberdade a outros, roubar alguém e foi exatamente isso que aconteceu aos Estados unidos da América.

A independência dos Estados unidos é considerada a primeira revolução americana, as treze colônias americanas que se formaram a partir do século XVII, queriam a definitiva independência de seus colonizadores ingleses. Nas treze colônias haviam desigualdades, enquanto as colônias do sul era basicamente representadas por grandes fazendas e produtos tropicais cultivados por escravos, no norte as colônias era baseadas nas pequenas propriedades e colonos livres.

Por causa do clima no norte os produtos agrícolas produzidos por eles eram iguais aos da Europa causando assim pouca lucratividade, enfraquecendo o comércio com a metrópole, pois não havia muitos produtos exportados para lá e vice-versa, pois o frete ficava caro. No entanto as atividades dos colonos nortistas ultrapassaram as fronteiras da nova Inglaterra, começaram a surgir triângulos comerciais o que mais destaque foi o que exportava produtos para as Antilhas, produtos como peixe, gado, em Nova York e na Pensilvânia transformavam o melaço em mais rum e açúcar que era torçado por escravos africanos e eram exportado para as Antilhas. A Partir daí outros triângulos foram surgindo como por exemplo o da Filadélfia, Nova York que trocavam produtos na Jamaica por melaço e açúcar, esses produtos eram levados para a Inglaterra e trocados por tecidos, ferragens que eram trazidos para a Filadélfia.

Quando o comércio interno nas colônias começou a crescer a ponto de concorrer com o comércio com as metrópoles a Inglaterra começou a agir sobre esse problema, começou então a surgir atritos que resultariam na emancipação das treze colônias. Durante os anos de (1756-1763), a Inglaterra entrou em uma guerra contra a fraca a conhecida guerra dos sete anos, com a vitória inglesa ela se apossou de alguns territórios das colônias francesas, mas para os americanos nada disso importariam se a metrópole não resolvesse aumentar a taxa de impostos e os direitos da coroa sobre eles para pagar os custos da guerra. Além de tudo essa medida da metrópole sobre os colonos tinha como objetivo punir os mesmos por durante a guerra ter cedido homens para batalhar ao lado dos franceses e por fazer negócios com os franceses no Canadá e nas Antilhas. Tudo isso decorreu em várias crises de relacionamento entre as colônias e a metrópole, a Inglaterra aprovou uma medida que enviaria uma força militar de 10 mil homens para as colônias além de cria leis sobre os produtos americanos a lei do açúcar e a lei do selo.

Lei do Açúcar: esta lei estabelecia novas taxas alfandegárias sobre grande quantidade de produtos estrangeiros, entres estes estava o melaço antilhano, que era importante para a fabricação de rum e açúcar.

A Lei do Selo: esta lei exigia que fossem colocados selos em documentos legais, contratos comerciais, jornais e até em baralhos. Esta lei desagradou muito aos colonos, que protestaram, e fizeram uma reunião em Nova York, em 1765, o Congresso da Lei do Selo, que, mesmo afirmando serem fieis a Coroa, decidiram boicotar o comercio inglês. O resultado foi à revogação desta lei e a redução das taxas sobre o melaço.

Além de tudo isso havia nas colônias uma revolução ideológica que os colonos estavam sendo cada vez mais influenciados pelas idéias iluministas que aumentava o desejo de serem independentes e livres.

Além dessas duas leis citadas acima ainda existiram outras leis como a lei do chá que dava monopólio desse comércio a companhia das índias orientais, a companhia transportava o chá das índias para a América, isso acarretou um grande prejuízo aos colonos americanos, a lei da moeda no ano de 1764 que proibia a emissão de dinheiros na colônia servindo para limitar a alta de preços dos produtos agrícolas e tornavam a situação dos colonos cada vez mais difíceis.

Podemos ver até agora que a Inglaterra estava tentando de toda maneira continuar com o controle das colônias e deixa-las cada vez mais submissas a sua boa vontade, todas essas leis e outras que não foram citadas acarretaram em inúmeras revoltas dos colonos que queriam se desvincular da metrópole para poderem ser independentes. No ano de 1774 foi organizado o primeiro congresso continental da Filadélfia, sem intenção separatista, apenas para fazer uma petição ao rei que revogasse todas essas leis extremistas que desfavoreciam aos colonos, porém o segundo congresso continental da Filadélfia no ano de 1775 já assumia de forma direta e cara a idéia separatista, a Virgínia foi à primeira colônia a se declarar independente quando em 1776 tomou a iniciativa de proclamar a declaração dos direitos humanos, porém em quatro de julho de 1776 todos os delegados das colônias na Filadélfia foi promulgada a declaração de independência redigida por Tomas Jefferson. Durante os anos de 1776-1783 ocorreu o que conhecemos como guerra da independência, para os colonos eles estavam independentes desde o quatro de julho de 1776 quando foi promulgada a declaração da independência no entanto a metrópole não aceitou a independência das colônias declarando guerra a mesma, os colonos sabiam que não poderiam vencer sem o auxílio de uma potência européia e foi o que aconteceu, a França se aliou a independência americana não porque estava interessado na independência e sim porque seria uma oportunidade de ver sua rival a Inglaterra derrotada e fragilizada e foi o que realmente aconteceu, no ano de 1783 a Inglaterra sem mais nenhuma opção teve de reconhecer a independência dos Estados Unidos da América pelo Tratado de Versalhes. As fronteiras do novo país foram assim bem estabelecidas, a saber: ao noroeste, nos Grandes Lagos; a oeste, no rio Mississipi.

As colônias americanas lutavam mais diretamente contra a submissão. Exploração, e abuso da metrópole do que contra a independência propriamente dita, esse é um ponto crucial para entendermos a história americana posterior, como pode um país que lutou em suas origens contra tudo isso fazer exatamente a mesma coisa pouco tempo depois?

Após a independência das treze, ocorreu o que conhecemos hoje como a segunda revolução americana também conhecida como a guerra de secessão, foi uma disputa civil ocorrida nos Estados Unidos que colocavam frente a frente às colônias do norte, conhecidas como nortistas e as do sul conhecidas como sulistas. A grande diferença dessas duas regiões era o modo de produção econômica, nas colônias do norte a produção econômica era basicamente industrializada, onde a escravidão estava totalmente ou teoricamente extinta, o nível de desenvolvimento era tamanha em comparação as do sul que os próprios escravos eram alfabetizados, pelo motivo de que o norte era infinitamente influenciado pela doutrina protestante em que a leitura da Bíblia é o ponto fundamental, já as colônias do sul eram extremamente rurais e agrícolas, e o reduto americano da escravidão se localizava exatamente no sul, (...) principalmente nas regiões produtoras de tabaco e algodão, na Virgínia, Geórgia e Maryland. ²

Sendo o escravo uma mercadoria de extrema importância, tanto que Leandro Karnal em seu livro A história dos Estados Unidos. Das origens ao século XXI,

Afirma que ter um escravo era como, por exemplo, ter um bem valioso e que a quantidade de escravos significava prestígio social. Os sulistas eram extremamente vinculados a terra, e os escravos eram o motor principal da locomotiva que fazia a economia das colônias do sul andar, esse era o principal fator que impedia os sulistas de serem a favor da abolição, pois seria como, por exemplo, não haver mais máquinas agrícolas nos dias atuais para fazer o trabalho rural, os homens teriam que trabalhar, automaticamente a produção iria diminuir e muito ou talvez até ruir.

A questão escravista acirrou ainda mais a disputa entre os nortistas e os sulistas, um tanto quanto influenciados pela doutrina protestante dos nortistas que pregava a igualdade para todos, pois todos eram filhos de Deus e mereciam ser tratados como tal. Mas não podemos esquecer que esse não era o único motivo, havia logicamente interesses econômicos do norte que a escravidão sulista privava. Além disso, havia uma ideologia em que os Estados Unidos era um país abençoado por Deus, eram o povo escolhido então deveriam ser superiores aos outros, uma idéia de destino glorioso, “A partir disso, desenvolveu-se a idéia de ‘destino - manifesto’: seria uma missão espalhar a concepção de sociedade norte-americana para as regiões vistas como carentes e necessidades de ajuda”³.

A idéia imperialista americana surgiu dessa ideologia de destino - manifesto, onde sempre se mostrou a idéia de “América para os americanos” mais viva do que nunca, os países da América deveriam ter seus problemas resolvidos dentro da própria América, sem a intervenção de países europeus e exploradores, junto com a política de civilização e progresso, Leandro Karnal mostra que também lia-se democracia e liberdade.

Podemos ver essa idéia de destino – manifesto na prática com a anexação do Texas pelos Sulistas, mas com o total apoio do governo americano. O México se tornou independente em 1821 e herdou o Texas que pertencia à Espanha, mas havia os Estados Unidos que insitiam em querer essa faixa de terra, os mexicanos, no entanto fizeram um acordo com dois americanos Moses e Stephen, ambos elas colonos, esse acordo garantia aos americanos o uso de uma grande quantidade de terra, além da permissão para a entrada de americanos, para servir de agentes da colonização. Atritos então surgiram quando chegavam escravos americanos ao México e o governo mexicano abolia todos, já que a escravidão no México estava proibida, além disso, forçavam a todos a se converterem ao catolicismo, por essas desavenças posteriormente no ano de 1830 a governo mexicano proibiu a entrada de mais imigrantes no Texas, pois cada vez mais os americanos chagavam no Texas, mais os americanos desrespeitavam a legislação Mexicana. A tensão aumentou tanto que Stephen foi apresentar as reclamações americanas ao governo mexicano, além de não ser ouvido ainda ficou preso por mais de um ano, os Estadunidenses que viviam no Texas iniciaram uma revolta e declararam a independência da região no ano de 1836, adotando uma república, a até mesmo uma constituição, logicamente como não poderia de ser apoiada pelo governo americano, baseada na constituição americana.

O governo mexicano estava disposto a não perder o território texano, armou uma esquadra com quatro mil soldados para invadir o forte de Álamo, local estratégico dos colonos americano para lutar contra os indígenas, por exemplo.

No lado mexicano um general chamado Sant’ana procurava fazer de alguma maneira que os americanos respeitassem as leis do México e que a região que era deles não separasse, e que era inadmissível que suas terras que a muito tinham lutados contra a independência espanhola, submissão e exploração fossem novamente roubadas por pessoas vindas de outro país, resumindo o que os mexicanos queriam era viver em paz sem morte nem submissão nem roubo por outros países. Para os americanos era inadmissível que fossem humilhados por um ditador.

Sant’ana atacou o forte de Álamo, a superioridade numérica mexicana foi um dos fatores que favoreceu sua vitória, um verdadeiro massacre com a morte de vários colonos americanos, em resposta o governo americano formou uma tropa vinda dos Estados Unidos para lutarem/vingarem seus compatriotas, os mexicanos foram derrotados em 1836, além de perder seu território que a muito havia sido subjugado pelos espanhóis e com muita luta haviam sido libertos, os mexicanos tiveram que aceitar a derrota e ainda perderem outros territórios que ia até o Rio Grande.

Esse foi um dos meios com os Estados Unidos conseguiram territórios, através de morte, guerra, luta imposição militar e medo, o Texas que era território mexicano, foi roubado pelos estadunidenses, o governo mexicano nunca imaginaria que ao permitir a entrada de colonos americanos para usarem suas terras acabariam sendo roubados. Para alguns o termo ‘roubar’ usado nesse parágrafo soa muito forte, para aqueles que acredita ser normal os exemplos existentes na história de que a civilização superior tem por obrigação subjugar a inferior esse é um caso típico, mas permita-me ser totalmente imparcial neste momento, não usando de entrelinhas para isso e sim sendo direto, não podemos esquecer de como se formou esse tão grandioso país que tanto influencia a nossa vida hoje.

Poderíamos parar por aqui com o exemplo texano, mas temos que mostrar a “negra” história estadunidense como realmente aconteceu, além do Texas que foi tomado pelos americanos temos outros exemplos como o Novo México e a Califórnia.

Após conquistar o Texas o presidente estadunidense James Polk (1845-1849), decidiu expandir ainda mais o território americano, agora ele queria a Califórnia que também fazia parte do México, o presidente tinha interesse no comércio marítimo que a localização da Califórnia continha, os mexicanos mais uma vez não quiseram acordo diplomático, isso deixou claro para os Estados Unidos que a única solução seria outra guerra que realmente ocorreu, com outra vitória americana no ano de 1848, onde os mexicanos assinaram um tratado chamado de Guadalupe-Hidalgo, que reconhecia a fronteira do Rio Grande e ainda passava para os Estados unidos a Califórnia e o Novo México. Após esses golpes americanos sobre o México no século XIV, onde os Estados Unidos usou todo seu poder militar para conseguir seus propósitos, sem levar em conta os interesses do México.

Porém não levando em conta quantas pessoas já haviam morrido, sofrido, por causa da ganância estadunidense de enriquecimento e expansão territorial, os Estados Unidos entraram em outra guerra a chamada Guerra Hispano-americana. A guerra hispano-americana consistiu em uma guerra doas forças americanas contra as forças espanholas que continuavam colonizando a América central. Na década de 1890, o Porto rico e Cuba ainda continuavam como colônias da Espanha, sendo assim com toda boa vontade e com a política da doutrina Monroe: “América para os americanos”, os Estados Unidos que desde o século XVIII com alguns dos seus antigos políticos como por exemplo: Thomas Jefferson, John Adams, James Monroe, consideravam Cuba e Porto Rico como apêndices naturais dos Estados Unidos, se disponibilizaram para tirar os Cubanos do julgo espanhol. Está claro que desde antes da guerra civil os Estados Unidos tinham a intenção de anexar Cuba ao seu território e viu nessa revolta de independência cubana um ponto de como conseguir tal feito. A intenção americana de anexar não só Cuba mas algumas outras ilhas da América Central seria a de possuir total liberdade para o comércio marítimo nessa área, e dessa forma entrar na corrida imperialista que já estava em vigor na Europa, para afirmar isso voltaram mais uma vez a idéia de destino manifesto. O presidente William McKinley e todo o congresso reconheceram como legítima a causa cubana de independência e que como país americano deveriam auxiliar outro país americano. Dessa maneira os Estado Unidos mandaram para a ilha cubana um navio com a intenção de proteger os cidadãos e as propriedades norte-americanas, porém no ano de 1898, uma explosão afundou o navio, chamado de Maine, matando cerca de 260 pessoas, apesar de não se saber quem foi o autor da explosão, muitas são as especulações que rondaram essa explosão, alguns dizem que foram os próprios americanos, outros dizem que foi apenas uma explosão casual no porão do navio, os Estados Unidos no entanto responsabilizou a Espanha pela explosão, dessa maneira o incidente foi o pretexto que os Americanos queriam para declarar a guerra contra a Espanha, a guerra não foi lá tão acirrada pois no mesmo ano em 1898 os Estados Unidos derrotaram a Espanha, tanto que o secretário de estado americano declarou que essa guerra foi “uma esplêndida guerrinha”. Com a vitória os Estados Unidos anexaram ao se território mais alguns territórios dessa vez foi anexada ao território estadunidense à ilha de Porto Rico, as Filipinas, na Ásia, além das ilhas de Guan e Havaí.

Com os espanhóis derrotados com a ajuda dos Estados Unidos, Cuba seria definitivamente independente e poderia agora ter sua própria autonomia, isso seria o lógico, mas não de acordo com os Estados Unidos que após a suposta independência cubana declararam que: “Sem a sua atuação, os cubanos jamais teriam se ‘livrado da Espanha’ e tornou Cuba um protetorado norte-americano. Entre os anos de 1898 e 1902, a ilha esteve sob controle de uma junta militar, com o comando do general Leonard Wood”4.

Com o final da guerra os Estados Unidos não garantiram a independência prometida a Ilha de Cuba, além de anexar aos seus territórios algumas ilhas da América Central e Caribe, não permitiu como tinham prometido a Ilha de Cuba a sua independência, ao contrário disso, ocupou Cuba alegando que sem eles os cubanos ainda estariam sob o jugo espanhol.Quatro anos após o fim da guerra e a posse americana de Cuba resolveram finalmente sair do país, porém não de mãos vazias, criaram um dispositivo onde garantiria a sua ação na região, os Estados Unidos forçaram e conseguiram incluir emenda à constituição cubana, essa emenda possibilitava o aos Estados Unidos total direito de intervir em números assuntos cubanos, com a ‘desculpa’ de manter a ordem e a estabilidade do país, no entanto está mais que claro que o que os americanos queriam era simplesmente ter poder sobre Cuba, dentro essas emendas os Estados Unidos teriam o direito de comprar terras cubanas, a pressão estadunidense a Cuba foi tão grande que até mesmo na constituição cubana os Estados Unidos interferiram, com essa ação ficou claro que todo o processo da guerra Hispano-americana foi apenas um motivo que os Estados Unidos estavam buscando para se apossar de terras na América Central e no Caribe e controlar a América central já que para eles era um lugar estratégico de comércio.

Essa ideologia de povo escolhido, superior, destino manifesto, era na verdade uma desculpa ou justificativa para a ação hegemônica norte-americana sobre outros povos, tanto que o então presidente Theodore Roosevelt (1901-1909) acreditava que a guerra era a maneira com a qual as civilizações superiores demonstrariam a sua superioridade, descartando os mais fracos e consecutivamente deixando a humanidade cada vez mais forte, essa idéia ficou conhecida como “Darwinismo Social”.

Construído então estava o império estadunidense que conhecemos hoje no século XXI e que perdurou durante todo o século XX, a custa de sangue, roubo e descaso, no século XX e XXI vemos esse grande império sempre envolvido nos principais fatos da humanidade desde a queda da bolsa em 1929 até guerra do Iraque.

Nesses dois séculos os Estados Unidos como já foi dito se tornou a principal nação do mundo, seu passado, porém, como conseguiu isso, está enterrado, esquecido, durante todo o século XX os Estados Unidos fizeram heróis e derrubaram vilões, que eles mesmos construíam como no caso de Saddan Hussein, todos nós lembramos dele como um ditador, sanguinário, sem coração, e isso também apoiado com certeza pela mídia mundial que sempre está ao lado estadunidense, em 2003 os Estados Unidos apoiado pela Inglaterra invadiram o Iraque alegando que nesse país estavam desenvolvendo armas de destruição em massa, caçado como um monstro( não pretendo fazer apologia a Saddan Hussein) foi preso e morto, hoje em 2010, sete anos após a invasão nada foi achado no Iraque, e ainda existem soldados americanos no Iraque, matando e morrendo, matando inclusive civis que nada tem a ver com a guerra, pais de família que saem de casa sem certeza de voltarem, estão presos em seu próprio país sem a liberdade de ir e vir. Como afirmei não venho aqui fazer apologia a Saddan Hussein, só venho lembrar que durante a guerra Irã-Iraque, Saddan Hussein então presidente do Iraque foi largamente apoiado pelos Estados Unidos que o fez um Herói mundial, apesar de todas as atrocidades praticadas por esse, isso deixa claro que os Estados Unidos não estão afim de se importar com o bem dos outros, e sim apenas com seus interesses, já que durante a guerra Irã-Iraque Saddan Hussein não foi tido como um ditador sanguinário, o mesmo estava lutando por uma coisa que interessava diretamente aos Estados Unidos, a queda do Irã, quando porém Saddan foi acusado de ser um ditador e os norte-americanos invadiram o Iraque foi passado em toda a mídia as atrocidades feitas por Saddan durante a guerra contra o Irã, só não foi passado que os Estados Unidos estavam apoiando a Saddan Hussein.

A chamada democracia americana é tida hoje como um exemplo mundial, só que desde sempre foi deixado bem claro que democracia é quando se obedece aos Estados Unidos, quando saem dessa linha de pensamento são chamados de comunistas, terroristas e ameaçadores da paz mundial. O mundo pelo menos os populares estão bem claros da influência estadunidense no mundo, influência para o bem e também para o mal, os Estados Unidos é hoje o país mais amado e odiado do mundo, até chegar ao ponto de pessoas ficarem felizes com a atuação terrorista quando os Estados Unidos é vítima de um ataque.

Nessas poucas páginas venho mostrar como se deu a construção do imperialismo estadunidense, seu poder militar, influência mundial, deixo claro que não sou uma pessoa que é totalmente anti-estadunidense, mas não poderia deixar de alertar o quanto foi escura e podre a história norte-americana.

Bibliografia:

1.http://www.portaldascuriosidades.com/forum/index.php?topic=52271.0;wap2

2. KARNAL, Leandro. Uma nação que se expande e se divide. São Paulo: Ed. Contexto, 2007.

3. JUNQUEIRA, Mary A. Estados Unidos: A consolidação da nação. O século XX, identidade nacional, heróis e foras-da-lei. Ed. Contexto-2001.


29 de janeiro de 2010

O HOLOCAUSTO



O termo holocausto vem do grego e significa " Sacrifício pelo Fogo", tal termo porém é usado para qualquer modo de sofrimento que envolve a perda da vida de uma pessoa, grupos, etinias ou povos.
Nesse contexto moderno durante o século XX tivemos um dos maiores se não o maior holocausto ocorrido durante toda a história da humanidade, durante a segunda guerra mundial e influenciado diretamente pela política nazista de superioridade racial, o arianismo.
Para entendermos melhor tudo isso, temos que voltar um pouco mais na história até o fim da primeira guerra mundial, a Alemanha havia sido derrotada e de acordo com o tratado de Versalhes planejada pelos paises vencedores (Tríplice Entente) a mesma foi responsabilizada por toda a guerra, sofrendo assim algumas retalhações políticoeconomicas. Desta forma o tratado determinava alguns pontos que deveriam ser cumpridos pela Alemanha que  incluiam: Ter que pagar os prejuízos da guerra aos países vencedores, não poderiam mais se rearmar militarmente, nem fazer testes com bombas dentro de seu território, além de perder parte de seu território  com isso o mapa europeu mudou, a Alemanha foi cortada e desta forma foi criado outros países, além de que seu exército não poderia ter mais de 100 mil homens e sua produção bélica seria fiscalizada.
A Grande Alemanha com seu poderio, seus dois impérios ou Reichs, estava agora destruida pela guerra, seus cofres estavam falidos, seu território estava cortado perdendo habitantes que agora faziam partes de outros países, ou seja, o moral alemão estava em baixa, o orgulho nacionalista alemão praticamente havia se extinguido, o orgulho de se sentir alemão, que outrora foi um imenso com o Império romano germanico, posteriormente no século XIX com a unificação alemã e a formação do seu estado, quando ela entra no mundo imperialista com capacidade de rivalizar e com a Inglaterra (principal economia mundial) simplesmente não existia mais.
Nesse contexto histórico um soldado que participou da primeira guerra mundial pela alemanha foi ganhando notoridade no mundo político alemão, seu nome, Adolf Hitler. Hitler tinha um pensamento nacionalista aflorado na pele e para ele toda a humilhação que a Alemanha estava passando perante o mundo não era justa para um país tão grande, rico e de uma história tão poderosa. Enquanto mais Hitler crescia no mundo político alemão, suas idéias racistas de superioridade alemã perante alguns povos estavam cada vez mais a tona, e isso foi de muito bom grado ao povo alemão se sentir importante novamente. O que Hitler fez na verdade foi exaltar a ideia de macao, pertencimento a um povo, e encontra uma terra fertil para isso, um povo humilhado perante a comunidade internacional, crise econômica  acentuada pela politica liberal (quenHitler achava fraca), desemprego, caos social, Hitler surge como uma solução viável para o povo alemão. No entanto em janeiro de 1933 seu partido o partido Nazista subiu ao poder da Alemanha com Hitler como seu lider, após no que se acredita ter sido um golpe armado pelos nazistas, o incêndio do Reichstag, o parlamento alemã, em 28 de feverreiro de 1933, o governo(nazista) suspendeu os direitos civis constitucionais e deram total autoridade para que qualquer determinação fosse dada sem que fosse preciso a aprovação parlamentar. Após a morte do presidente alemão em 1934, Hilter no entanto ocupa as três maiores posições do governo alemão: O Presidente do Reich (chefe de estado), Chanceler do Reich (chefe de governo), e Führer (chefe do Partido Nazista).
Após esse apurado históric
o para entendermos como se deu essa idéia de superioridade, voltemos então para o assunto principal do artigo.
Como já foi dito os alemães que chegaram ao po
der no ano de 1933, acreditavam que o povo alemão era racialmente superior aos outros povos e que deveriam por isso se espalhar pelo leste europeu( devemos lembrar que o antissemitismo e a ideia arianista não é uma invenção das mentes dos nazistas), o sangue alemão era mais puro do que os outros segundo o pensamento nazista, as mulheres alemãs eram influenciadas a terem filhos para que assim possam cada vez mais espalhar a pureza racial.
Mas além disso havia, para eles, alguns problemas, Haviam povos dentro do território alemão que eram considerado povos racialmentes inferiores e para a raça "ariana" ser suprema na europa esses povos deveriam ser extinguidos da face da terra.

Entre vários povos que eram considerados inferiores podemos citar alguns como: os ciganos, os deficientes físicos e mentais, e eslavos (poloneses, russos e de outros países do leste europeu). Existiam também povos que eram inferiores por motivos políticos, ideológicos e comportamentais: tais como os comunistas, os socialistas, as Testemunhas de Jeová e os homossexuais. O mais conhecido sofredor do holocausto alemão foram os judeus.
Na alemanha de 1933 a população judaica era mais de nove milhões de pessoas.
A maioria dos judeus europeus vivia em países que a Alemanha nazista ocuparia ou viria a influenciar durante a Segunda Guerra Mundial.
Pelo grande número de jud
eus, para os nazistas, eles eram o mais e o maior 'inimigo' do regime ariano, foi desenvolvida pelos nazistas o que ficou conhecida como " Solução Final" que de modo simples para o entendimento era a aniquilação de todos os judeus no território alemão ou de países aliados.
No início do regime nazista o governo Nacional-Socialista criou campos de concentração para deter seus oponentes políticos e ideológicos. Nos anos que antecederam a Guerra as SS e as autoridades policiais prenderam um número grande de judeus, ciganos e outras vítimas do seu ódio étnico e racial naqueles campos. Para concentrar, monitorar, e facilitar a deportação futura da população judaica, os alemães e seus colaboradores criaram guetos, campos de transição e campos de trabalho escravo para judeus. As autoridades alemãs também estabeleceram um grande número de campos que exploravam o trabalho forçado de não-judeus, tanto no chamado Grande Reich Alemão quanto nos territórios ocupados pela Alemanha. Não importava quem fosse, para o regime nazista se fizesse parte de um desses grupos considerados inferiores seria exterminados, explorados, excravizados, mortos à fome, há quem diga que muitos judeus serviram como cobaias em experiências médicas alemãs, crianças, jovens, adultos, idosos, mulheres, homens, foram cruelmente mortos.
Há historiadores como por exemplo Raul Hilberg que diz que as vítimas do holocausto passavam por quatro fases distintas que eram:

1º Identificação / Definição
2º Discriminação económica e separação
3º Concentração
4º Extermínio

Na primeira fase a da identificação/definição, as vítimas eram identificadas com suas respectivas classes, crenças, idéias, eles eram indentificados de tais modos:
  • amarelo: judeus — dois triângulos sobrepostos, para formar a Estrela de Davi, com a palavra Jude (judeu) inscrita; mischlings i.e., aqueles que eram considerados apenas parcialmente judeus, muitas vezes usavam apenas um triângulo amarelo.
  • vermelho: dissidentes políticos, incluindo comunistas
  • verde: criminoso comum. Criminosos de ascendência ariana recebiam freqüentemente privilégios especiais nos campos e poder sobre outros prisioneiros.
  • púrpura (roxo): basicamente aplicava-se às Testemunhas de Jeová, que por objeção de consciência negavam-se a participar dos empenhos militares da Alemanha nazista e a renegar sua fé ao assinar uma declaração.
  • azul: imigrantes.
  • castanho: ciganos roma e sinti
  • negro: lésbicas e anti-sociais (alcoólatras e indolentes)
  • rosa: homossexuais

Logo em seguida eram descriminadas economicamente, como os judeus em sua grande maioria eram comerciantes, foram obrigados a fechar seus negócios independente de qual fosse, teriam que fechar. Após a identificação e a discriminação economica eles eram conduzidos a campos de concentração, onde iriam trabalhar de forma sub humana, muitos morriam por não aguentarem o trabalho, nos campos de concentração eram colocado em vigor o quarto e ultimo ponto do holocausto que era o extermínio, todos os pontos anteriores foram feitos visando se chegar a esse e nesse ponto eles foram muito bem sucedidos, como já foi dito, muitos morriam pela alta jornada de trabalho, maus tratos, fome, câmara de gás, metralhados, e como alguns julgam dizer como cobaias de experiências médicas e cientificas.
Segundo consta no site:www.direitos.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=637&Itemid=25, mais de 7,5 milhões de pessoas morream vitimas do pensamento racista de seu líder, Adolf Hitler, pessoas justas, boas, más, com defeitos e qualidades, mas que perderam a vida por causa do orgulho racista e a profunda ovntade de se autopromover perante o mundo.
A guerra Acabou definitivamente no ano de 1945 com a invasão das tropas aliadas a Berlin, o mesmo homem que causou tanta dor provocando separação entre mães e filhos, irmãos, netos, pais, namorados, noivos, amigos, casados, não foi homem suficiente para suportar mais uma derrota alemã e consta na história que ele se casou com sua amante e posteriormente ambos se mataram, mas não antes de ordenar que seu corpo fosse creimado para não ficar exposto o corpo imóvel de um dos piores homens que já existiu na face da terra, falando agora não com a imparcialidade de um historiador e sim com a indignação de um ser humano.
Que nunca possamos esquecer essas atrocidades cometidas contra humano, pois só assim nunca mais repetirmos os mesmos erros.

Logo abaixo podemos ver fotos de vítimas dos holocaustos e campos de concentração.



11 de janeiro de 2010

O indio no periodo colonial Brasileiro


Índios, Gentios, Negros da Terra: O termo índio como nos é conhecido hoje deriva de um “suposto” erro do navegador Cristóvão Colombo, que acreditando ter chegado as índias denominou os habitantes da terra de índios.

Apesar do mau uso do termo em que os habitantes foram denominados, convencionou-se a chamar de índio toda e qualquer pessoa que aqui vivia antes da chegada dos europeus, mesmo que a população aqui encontrada seja diferente da população encontrada pelos espanhóis na América central. Além dessas imensas diferenças externas, existia também uma grande diferença interna, dentro do imenso território da América Portuguesa. Outros termos também foram designados para se falar dos índios, como por exemplo: Gentios, usado para designar todos os que não eram cristãos e Negros da terra, como os portugueses já conheciam a exploração de negros africanos, denominou-se negros da terra para os índios explorados que aqui viviam.

Tal heterogeneidade pode ser constatada na vida antes da chegada dos portugueses aqui no Brasil. A vida era muito variada de tribo para tribo, região para região, apesar de haver muitas diferenças entre eles, existia também muitas coisas em comum. De modo geral os indígenas não eram apenas caçadores e coletores, os índios exerciam também trabalho no campo, a agricultura. Plantavam a mandioca, batata-doce, amendoim, feijão, abóbora, plantas que eram usadas na medicina própria, em rituais e etc. Além da pesca e caça de pequenos animais, pois os animais de grande porte como vacas e cavalos foram trazidos pelos europeus posteriormente.

Com a chegada dos europeus na nova terra e o choque dessas duas culturas, ficou claro que as diferenças eram enormes, os nativos brasileiros tinham costumes que para os portugueses eram ou desconhecidos ou no mínimo estranhas, como por exemplo, a prática indígena de ofertar mulheres aos hóspedes. Outro exemplo dessas diferenças era a poligamia, que não chegou a existir de forma geral na cultura ameríndia, mas que aparentemente chocou os pudicos portugueses com sua moral cristã, apenas aparentemente. A visão dos portugueses em relação aos índios logo na sua chegada foi um misto de estranheza e encantamento principalmente pelo fato de andarem nus e não terem vergonha disso, sua língua que era totalmente diferente davam, aos portugueses duas alternativas: ou aprendiam as língua e dialetos dos índios ou ensinavam o português a eles. Os Jesuítas acharam estranho o fato de que algumas tribos viviam em sossego enquanto outras tribos viviam em constantes guerras umas com as outras, as crises diplomáticas foram utilizadas muito bem a favor dos portugueses. Mas o pensamento de encantamento principalmente dos jesuítas mudou quando conheceram seus rituais sagrados, curandeirismo e principalmente o canibalismo, tanto o endocanibalismo, onde eles comiam algum parente morto por motivos principalmente religiosos e o exocanibalismo, onde comiam inimigos capturados nas guerras, para adquirir sua força e coragem.

As relações incestuosas deixam claro tais diferenças de pensamentos culturais, para os índios o parentesco verdadeiro vinha da parte dos pais. Sendo assim não viam problemas em ter relações sexuais com as filhas de suas irmãs ou com qualquer parente que não seja da linhagem de seu pai. O asseio do corpo praticado pelos ameríndios foi também uma das práticas que surpreendeu os europeus de forma geral, o asseio com vários banhos de rios foi recebido pelos europeus como algo estranho tendo em vista que os mesmos não tinham costumes de tomar banho sempre. Com a chegada dos europeus ao Brasil, aos poucos se desorganizara a vida social e econômica indígena.

Os índios foram usados pelos portugueses como meio de adaptação a terra, aos costumes, aos alimentos, em geral a vida na nova terra. Para isso tiveram que definir dois tipos de índios, os amigos e os inimigos. Aproveitando-se dessa divisão e utilizando os primeiros contra os últimos para fazerem guerras e obterem escravos.

Com os índios amigos trabalhando para os portugueses e ainda escravizando os inimigos podemos dizer que tanto os índios amigos como os inimigos estavam inconscientemente ficando a mercê dos portugueses.

A primeira forma de exploração que se viu aqui foi a troca também conhecida como escambo, os portugueses davam produtos seus em troca de algum tipo de trabalho, alimentos e até mesmo escravos que eram capturados pelos indígenas para os portugueses. Aos poucos os índios estavam deixando toda sua cultura e passando a viver a vida que os portugueses estavam querendo que eles vivessem. Os índios foram explorados de três maneiras: O trabalho, obrigatório ou não, sendo pago aos índios uma remuneração quase sempre irrisória, a outra forma era a escravidão propriamente dita e a terceira o regime de administração, que seria um tipo de escravidão na qual os índios seriam forros ou livres formalmente, pois na prática continuariam sendo escravos. Além de tudo havia os jesuítas com seu trabalho de evangelização dos índios ao catolicismo o que fez ainda mais os índios se desvincularem de sua cultura original, com a introdução, por exemplo, do uso da roupa, que foi largamente contestado pelas índias, pois assim, segundo elas, ficaria mais difícil para tomarem banhos regularmente como era de costume. Sem contar que tais roupas trouxeram várias doenças para os índios, como doenças respiratórias e de pele. Os mesmos jesuítas travaram uma longa disputa em função da escravização dos índios, a Coroa estava querendo ganhar lucros com a terra para isso teria que explorá-los enquanto os jesuítas entendiam que os índios não poderiam ser explorados e sim cristianizados, podendo assim explorar e guerrear contra aqueles que não aceitassem o catolicismo, a chamada guerra justa. A forma de pensamento dos portugueses em relação aos índios era bem simples: para os índios que implantasse resistência à ocupação do território ou que não aceitassem a conversão ao cristianismo, à resposta seria a violência, com aprisionamento e morte de tribos inteiras, o aprisionamento dos chefes dos índios entre outras coisas.

Com tudo isso e ainda muitas doenças trazidas pelos europeus e que com o contato com o indígena dizimou milhares e milhares de índios, a degradação não só da cultura, mas do próprio índio ficou evidente. A brusca passagem do nomadismo para o sedentarismo, o trabalho diário e contínuo, além de guerras mais freqüentes que o normal contra os portugueses e no caso dos índios amigos contra outras tribos, guerras financiadas pelos portugueses, mudou completamente o metabolismo, o ritmo de vida e o esforço físico indígena, causando desta maneira a dizimação de milhares de índios.

Não houve para o indígena, em relação à preservação de sua cultura, quase nenhuma vantagem desse encontro com os portugueses, tal contato foi em grande parte dissolvente apesar de muito da cultura indígena está viva hoje principalmente nos interiores, com seus alimentos como o milho, mandioca, abóbora, a muqueca, o caju, e outros costumes como o pé descalço, o tabaco, o banho de rio e etc. Apesar desse contato com os indígenas é certo que existia no período colonial inteiro tribos indígenas que viviam no sertão brasileiro e que não entraram em contato com a cultura portuguesa, sendo assim tal cultura continuou viva por muito mais tempo do que as tribos litorâneas.

Bibliografia Auxiliar

1. http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/indios-brasileiros/indios-no-periodo-colonial.php

2. A formação da elite colonial: Brasil, c.1530-c. 1630/ Rodrigo Ricupero - São Paulo: Alameda, 2009.

3.Casa-Grande e Senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal/ Gilberto Freyre- 51ª ed. revista - São Paulo: Global 2006.

4. Dicionário de conceitos históricos/ Kalina V Silva e Marciel Henrique Silva- 1º ed. - São Paulo: contexto

Bibliografia Complementar

1. História do Brasil/ Boris Fausto – 13º ed. – São Paulo: EDUSP.

2. Segredos internos: Engenhos e escravos na sociedade colonial, 1550-1835/ Stuart B. Schwartz; Tradução Laura Teixeira Motta. – São Paulo: Companhia das letras, 1988.

3. História dos índios no Brasil/ Manuela Carneiro da Cunha – 1ª ed. São Paulo: Companhia das Letras.

14 de setembro de 2009

A verdadeira idade da terra!!!


A verdadeira idade da terra nem sempre foi um tema de interesse geral e que nem sempre deu muitas discurssões, por alguns motivos específicos, como por exemplo até a famosa e discutiva publicação de "origem das espécies" de Charles Darwin, era unanimidade a idéia de que Deus teria criado o Mundo em pelo menos 6.000 anos, apartir disso ocorreram algumas divergências. A primeira Deus teria sido retirado do cargo de Criador e tudo passou a ser obra da natureza que seleciona e escolhe os melhores apartir da "SELEÇÃO NATURAL", a segunda divergência é que se não foi Deus quem criou a terra o seu tempo de vida está totalmente equivocada.

Anos mais tarde a física quantica, como alguns cientistas deram o "golpe final" em Deus , com a sua teoria do Big Bang, onde o mundo teria começado a se formar após a explosão de partículas, deixando Deus assim fora de qualquer possibilidade de ser o criador.

Desde então essa questão que que outrora não tinha o interesse de quase ninguém passou a ser discutida de maneira mais assídua, com duas vertentes ou correntes de pensamentos diferentes lutando por essa 'hegemonia", com pesquisas, escavações arqueológicas e geológicas afim de comprovar cientificamente suas idéias dando assim uma notoriedade a suas teorias. De um lado se encontram os Criacionistas e do outro os evolucionistas.

Os cientistas que em sua grande parte são evolucionistas( embora não posso dizer se a maioria são) lutam para comprovar que o mundo tem mais de 6.000 anos, já os criacionistas lutam para provar que além do mundo ser criado por Deus foi a cerca de 6.000 anos.

Não venho aqui fazer apologia nem a uma teoria e nem a outra, venho expor uma idéia que surgiu em minha mente a algum tempo.

OS evolucionistas dizem que o mundo não foi criado por Deus e que o mesmo tem mais de 1 bilhão de anos, e agarram em pesquisas cientificas, já os criacionistas tem como base de sua teoria a própria bíblia que no seu início no livro dos Gêneses fala a história da criação de Deus.

A bíblia diz que: No principio criou Deus o cèu e a terra. A terra porém era sem forma e vazia e havia trevas sobre a face do abismo e os espirito de Deus pairava sobre a face da terra. E disse Deus haja luz e houve luz e viu Deus que a luz era boa e foi o primeir dia.

Enfim podemos notar uma coisa a Bíblia diz que Deus criou a terra e a deixou sem forma e vazia, apenas o seu espirito pairava aqui nessa terra, e depois ele criou a luz e assim aconteceu o primeiro dia.

O que eu venho dizer aqui é que, quando Deus criou a terra e a deixou sem forma e vazia, a bíblia não diz se foi logo em seguinda ou houve espaço pequeno ou gigantesco de anos para que Deus voltasse aqui e dissesse haja luz, que é a criação propriamente dita.

A partir do haja luz para até hoje sim podemos dizer que faz mais ou menos 6.000 anos de acordo com as genealogias encontradas na próprias bíblia, mas o problema é, será que assim que ele fez a terra ele acabou a sua criação ou da expressão " No principio criou Deus o céu e a terra..." até " e disseDeus haja luz e houve luz..." haveria um longo espaço de tempo que pode ser medido pelas rochas existentes aqui na terra?

Sinceramente não sei, mas o que posso dizer é que ambas as correntes vem se desdobrando para provar suas teorias, você tem o livre abitrio para escolher a que corrente irá seguir.

Resumindo a minha idéia podemos dizer assim:


1. Deus criou o mundo e o deixou vazio apenas o seu espirito estava aqui( No principio criou Deus o céu e a terra a terra estava sem forma e vazia...)

2. Passou-se muitos anos(não podemos dizer quanto tempo)

3. Deus disse haja luz e houve luz...( apartir daí até hoje existe mais ou menos 6.000 anos)


Volto a repetir, não faço apologia a nenhuma parte, apenas não nego que Deus foi o criador do mundo, como todo criacionista convicto.


Leia a origem das espécies e também leia a bíblia e tire suas próprias conclusões...

26 de junho de 2009

HIPOCRISIA NO CRISTIANISMO( VERDADE OU MENTIRA?).


Quando se vê um tema como esse imaginamos e formulamos algumas perguntas: Porque ser cristão, se o cristianismo está cheio de hipocrisia? Assim imaginam tantas pessoas, e essas pessoas tem provas, justificativas e histórias que atestam suas idéias.
Vem a tona fatos históricos que comprovam tais pensamentos, com profunda exatidão histórica. O que dizer do mandamento seguido pelos cristãos: "Amarás o próximo como a ti mesmo"? Sugem peguntas e questionamentos óbvias. Onde está o amor em queimar pessoas na fogueira, enforcá-las, passá-las a fio de espada, guilhotina, enfim, onde existe amor nesses atos? Essas foram atitudes praticads pelos "cristãos" durante séculos.
Sabemos que a inquisição existiu e que por trás dela existiam interesses políticos, sociais e o próprio interesse em manter a igreja(católica).
Mas não venho aqui falar de instituições religiosas e sim de religião, o cristianismo. Sendo claro e rápido vou explicar a diferenças entre esses dois conceitos: Religião, Filosofia de vida com preceitos e normas que são seguidos, instituições religiosas são o que chamamos de igreja, ou seja, uma instituição que segue tal filosofia. Várias instituições existe em uma única religião.
O Senhor dos cristão chamado Jesus, o cristo, revelou a seus discipulos para que não fizessem acepções de pessoas, no entanto podemos ver o "cristianismo" como uma das religiões mais etnocêntricas que existe.
De fato, o que dizer de alguns "cristãos" ante a idéia de alguém ser ateu? Já imagino um "MISERICÓRDIA" vindo no ar, ou a reação "cristã" com seguidores de religiões como o candomblé, espiritismo, islamismo, esses últimos são visto pelos "cristão" como fanáticos, loucos e etc. Lembre-se Amarás teu próximo como a ti mesmo...
São religiões e crenças totalmente desprezadas, inferiorizadas e até mesmo ignoradas.
Não acha você uma baita hipocrisia uma pessoa ser excluido, socialmente e ser tratado de maneira inferiorizada pelo fato de fazer ou não fazer parte de alguma religião? Lembremos que Hitler, tão lembrado por todos pelo mal que causou fez a mesma coisa(guardando as devidas proporções), matou pessoas que ele considerava diferente dele julgando-as inferiores.
Neste momento, não venho fazer apologia um lado(cristãos) nem a outro(não-cristãos), só venho demonstrar o que existe por trás de uma religião com tanta força em todo o mundo. Venho mostrar a realidade que existe dentro dese tal "cristianismo", que de cristianismo não tem nada.
Como um confesso cristão venho mostrar e infelizmente afirmar que tudo o que foi escrito aqui é a mais pura verdade, mas tenho também que demonstrar que esse cristianismo que aqui foi relatado não é o verdadeiro.
Enfim, com base em tudo o que foi escrito aqui podemos afirmar que existe hipocrisia no cristianismo?
Não, você agora está se perguntando, como não????? veja.
Estudando mais a fundo a filosofia do cristianismo veremos que assassinato, mentiras, hipocrisia, acepção de pessoas e etc não estão de acordo com tal filosofia.
Como? não estou entendendo mas nada, você pode está dizendo, mas ouça.
Mostrarei onde quero chegar com isso: Se um funcionário de uma repartição pública rouba algo de seu patrão, podemos dizer que a repartição inteira é corrupta e que não trabalharia neste local pois é um lugar de pessoas más e falsas? Não, logicamente que você não iria pensar assim, do mesmo modo acontece com o cristianismo, as vezes o cristianismo é visto de maneira errada por causa de ações feitas pelos "cristãos" que vão contra sua própria religião, difamando assim o nome do cristianismo.
O cristianismo e principalmente o próprio Cristo nada tem a ver ou não merecem receber a culpa por ações de supostos cristão, que permita-me dizer não merece ser chamado desta maneira.
No entanto o cristianismo puro e verdadeiro não julga, não mente, não mata, nem faz acepções de pessoas, talvez você não acredite nem siga a filosofia do cristianismo, mas deve antes de tudo ter em mente que o cristianismo é composto por pessoas normais, que erram, falham, enfim que como todo mundo pecam, mas nem por isso se deve colocar a culpa no cristianismo e principalmente nunca, nunca e nunca colocar a culpa em Cristo por erros praticados por seus seguidores, sendo que o próprio Cristo não aprova tal ato.
Como disse o lider da religião Islâmica Maomé: Eu gosto de cristo, foi um homem bom, mas não gosto dos cristãos , pois são tão diferentes dele.
PENSE NISSO.